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ISSO É BAHIA

Negromonte explica o que falta para Lula conseguir apoio no Congresso

Deputado federal e presidente do PP na Bahia foi o entrevistado desta quinta do Isso é Bahia

Por Da Redação

15/06/2023 - 9:48 h
Presidente estadual do PP,  deputado federal Mário Negromonte Jr.
Presidente estadual do PP, deputado federal Mário Negromonte Jr. -

Novo presidente do PP na Bahia e deputado federal em quarto mandato, Mário Negromonte Jr. avalia que está na hora de o governo federal e a Câmara dos Deputados baixarem a guarda e dialogarem por uma agenda propositiva a favor do Brasil. O parlamentar participou do programa Isso é Bahia desta quinta-feira, 15, na A TARDE FM e explicou o que, para ele, falta ao presidente Lula para obter maioria no Congresso Nacional.

“Todo governo tem uma tensão, na composição de governo, existem as expectativas, os partidos políticos…não foi um recado, mas acredito que a semana passada o clima estava bem tenso, com especulações de retaliações, vindo do Congresso, do Executivo”, disse o deputado.

Mário afirmou não acreditar que falta ao governo federal tal agenda positiva, mas que é preciso ter sequência nos diálogos que têm sido feitos.

“Acho que existe agenda. Na medida em que a gente aprova as Medidas Provisórias de manutenção do Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos. Você começa a dar uma cara ao governo e essa agenda propositiva. Mas

Presidente estadual do PP,  deputado federal Mário Negromonte Jr.
Presidente estadual do PP, deputado federal Mário Negromonte Jr. | Foto: Aldair Medina | Ag. A TARDE.

precisa ter uma sequência disso”, disse, ao destacar críticas do presidente Arthur Lira sobre falta de articulação política do governo.

“Está sem base para poder ampliar essa agenda. Eu compartilho [do pensamento de Lira] como partidário de que é preciso dialogar mais e permanentemente. O Congresso Nacional não é só o deputado. São 513 deputados, eu sou um, Arthur Lira é outro. Ele é presidente de um poder, e ouve mais do que eu ouço. Mas o Congresso era um no primeiro e segundo governo Lula, o cenário é diferente. Um exemplo prático é que, na medida em que você aumenta, dobra as emendas impositivas, que o governo precisa pagar, você cria uma certa independência do parlamentar de votar num projeto polêmico do governo. Ele vai querer, na medida que ele tem as medidas necessárias para poder atender a sua base, ele vai votar o que a base pede. Se algum projeto vier a atingir a sua base, ele não vai votar”, pontuou Negromonte.

Para o deputado, falta ao governo Lula a intensificação das emendas impositivas para garantir e aumentar sua base de apoio.

“Os prefeitos de todo o Brasil estavam reclamando que as emendas impositivas estavam demorando. Isso começou a tensionar a relação. A partir daí os partidos, as lideranças começaram a também responder isso no Congresso, nas votações. Mas começou o fluxo de liberação das emendas, de empenho…não sei se em função disso ou se já estava no programa”.

“Mas, é preciso ter esse diálogo para sentir esse termômetro às vezes, esse é o primeiro ponto. Os prefeitos dependem do pagamento dessas emendas, para a manutenção dos municípios, pagamentos, dependem muito disso. Existe também a composição de governo, que alguns têm interesse em participar do governo, e na construção. Essa parte eu não participei, apesar de ter votado em Lula, eu não fui chamado para isso. O meu interesse, na verdade, é votar nos grandes projetos que venham a ajudar o país”.

Sobre se seu partido, o PP, integrar a base de Lula no Congresso, assim como divulgado que Lira aguarda um convite formal, Negromonte disse que a sigla tem uma posição definida de não compor o governo,

“Eu não bati na porta do governo e não fui chamado para poder ter essa conversa de cargos. Não acho que a política se resume a isso. É uma opinião minha. Aliás, eu fui eleito agora, para o meu quarto mandato, sem nenhum cargo municipal, estadual ou federal. Tive 50 mil votos a mais que na eleição anterior. Isso prova que tem pessoas que querem fazer essa política. Eu, particularmente, acho que faz parte do jogo. Por exemplo, para mim faria todo sentido, eu votei em Lula, faria parte do governo nesse sentido também. Mas estou muito tranquilo e, como muitos ali, votaram e querem que o governo ande, que o Brasil se desenvolva, que a economia aconteça. O Partido Progressistas, através do presidente, tem uma posição de não compor o governo. Arthur Lira nunca chegou para mim para dizer que quer isso ou aquilo do governo, não existiu essa conversa dentro do partido”.

Em relação ao cenário político na Bahia, o presidente da sigla no estado explicou se manterá posicionamento similar à executiva nacional junto ao governo.

“Na Bahia está mais ou menos do mesmo jeito. É um partido que em Brasília tem alguns que querem ficar na base de Lula e outros que votaram em Lula, e declararam, querem fazer parte da base, aqui na Bahia, do mesmo jeito. Só que aqui agora eu sou o presidente e tenho uma missão mais difícil.O meu desejo é o da maioria. Essa maioria ainda não tem uma coisa oficial em função da gente ainda não ter tido tempo, estamos cuidando das eleições municipais, conversando com os prefeitos, ouvindo os projetos. Não nos reunimos ainda por conta dos festejos juninos, mas logo vamos definir. Não existe uma maioria formada para não fazermos parte da base, o que existe é que a bancada estadual declarou apoio ao governo do Estado, nossos seis deputados, liderado pelo deputado Niltinho”, disse, relembrando o rompimento com o governo Rui em 2022.

“Na verdade, o que existia era uma ruptura, que no meio assim próximo da campanha, não foi fácil para a gente. A gente passou quase 15 anos no mesmo grupo político e ter um rompimento assim gerou uma crise de identidade. Para muitos foi muito difícil, foi uma sobrevivência para todos. Muitos queriam estar no projeto que o partido esteve nas eleições, e outro não, isso é natural”.

Já em relação ao cenário eleitoral em 2024, Negromonte desconversou se o partido lançará uma candidatura própria em Salvador ou se vai compor chapa com outra sigla.

“O partido tem hoje total tranquilidade de fazer o projeto que for o melhor para ele. Nosso histórico em Salvador nunca apoiou o PT e nem o candidato de ACM Neto. Em 2020 era Niltinho, retiramos e fizemos a composição com o PCdoB, com Joca Soares na vice. Em 2016, nosso candidato foi Cláudio Silva. Em Salvador a gente vai ouvir, vamos chamar a executiva e ouvir todos eles”.

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