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Neto nega disputar prefeitura em 2024: ‘Serei cabo eleitoral de Bruno'

Ex-prefeito de Salvador também disse ter recusado 'convite' para ser vice de Lula

Publicado terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 09:17 h | Atualizado em 17/01/2023, 10:10 | Autor: Da Redação
Neto foi prefeito da capital baiana de 2012 a 2020
Neto foi prefeito da capital baiana de 2012 a 2020 -

Derrotado na eleição para governador da Bahia no ano passado, o ex-prefeito ACM Neto (União) negou que irá disputar a Prefeitura de Salvador em 2024 e garantiu que irá apoiar o atual chefe do Executivo municipal na sua tentativa de reeleição. Neto foi prefeito da capital baiana de 2012 a 2020. A declaração aconteceu em conversa com o podcast MetroPod na noite desta segunda-feira, 17. 

“Eu serei eleitor e cabo eleitoral de Bruno [Reis], candidato à reeleição. Eu só tenho esse projeto, essa perspectiva, olhando a disputa municipal de 2024 aqui em Salvador”, declarou Neto.

Na avaliação de Neto, Bruno Reis, que foi seu vice durante a segunda gestão e eleito prefeito em 2020 tem uma gestão aprovada pela sociedade soteropolitana. “Então, eu acho que Bruno vai reunir as melhores condições para ser candidato à reeleição, vai chegar lá forte, com o governo bem avaliado", falou. 

“Ele tem sido um grande líder político, um grande prefeito, e acima de tudo, um amigo extremamente leal e correto”, continuou Neto.

Convite para ser vice de Lula

Na entrevista, ACM Neto confirmou ainda a fala do ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), de que recusou um convite para ser candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT) nas eleições deste ano. Vale lembrar que na Bahia, o ex-prefeito foi oposição à chapa petista. 

O ex-prefeito de Salvador afirmou que a ideia teria sido ventilada pelo presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força, e que não chegou a haver um convite formal por parte da claque petista.

“Estava em Brasília, e ele [Paulinho] levou essa ideia — não foi uma proposta e sim uma ideia que partiu dele de eu disputar a vice-presidência com Lula”, afirma o secretário-geral do União Brasil.  

“Disse duas coisas: não cogito nesse momento, me preparei esse tempo todo para ser governador da Bahia, eu tenho um núcleo que preciso defender e que não iria compreender uma segunda decisão minha de não ser candidato a governador; e, dadas as diferenças históricas entre o Democratas e o PT, um processo desse de aliança, as pessoas não iriam entender…”, contou.

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