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ELEIÇÕES

“Nunca trabalhamos para manter liderança”, diz Otto sobre PSD

Senador declarou que o partido não busca posição, mesmo sendo uma das siglas com mais prefeituras

Por Flávia Requião

27/05/2024 - 13:18 h
Senador disse ter receio sobre os posicionamentos extremos do país
Senador disse ter receio sobre os posicionamentos extremos do país -

O senador Otto Alencar comentou, na manhã desta segunda-feira, 27, sobre as eleições municipais deste ano e ressaltou que o PSD não busca manter a liderança, mesmo sendo uma das siglas com mais prefeituras na Bahia.

“Nós nunca trabalhamos para manter liderança absolutamente até porque nunca forçamos nenhum candidato a prefeito, vereador ou deputado estadual ou federal a vim participar, é uma coisa natural”, disse ao ser questionado sobre a sigla querer se manter como um dos maiores na Bahia.

“O que acontece é que nós temos nove deputados estaduais, todo mundo militante, seis deputados federais, senadores e todos nós fazemos a nossa militância, o nosso partido é uma partido com opção clara de centro social [...]. Nós não estamos para pelejar, para disputar uma corrida, aqui não é quem vai ganhar e quem vai perder não, eu nunca pensei assim, até por que nós começamos com um partido que não era tão forte e depois ele ficou forte, mas está dentro da nossa previsão, pelo menos hoje nós temos prefeitos e prefeitas e a reeleição dele. Eu acho que o maior número será os que estão no poder, que serão muito bem avaliados e irão buscar a reeleição e os outros vão começar agora e vai ser uma disputa natural como sempre aconteceu dentro dos municípios”, reforçou, após entrevista coletiva em evento de homenagem a representantes no Tribunal de Contas do Município (TCM).

Otto também antecipou que espera uma eleição saudável sem dificuldades. “O que nós esperamos é que transcorra em paz esse tensionamento que está tendo a nível nacional.”

Apesar de indicar que acredita em uma disputa eleitoral mais calma, o senador disse ter receio sobre os posicionamentos extremos do país.

“Nós estamos em uma situação no Brasil que só tem duas opções: ou da extrema direita, com [Jair] Bolsonaro, ou então o estado dos partidos democráticos, que querem fazer política e não essa tensão. É o que está acontecendo no Senado e na Câmara dos Deputados. No Senado, por exemplo, eu estou lá a nove anos e nunca vi um momento com uma política tão radical de extrema direita como agora, defendendo inclusive teses que são arcaicas e conservadoras demais para se ter pelo menos a sincera consideração no Senado”, declarou.

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Tags:

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