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“Política tem limite”, diz Adolfo sobre Elmar no governo Lula

Presidente da Assembleia Legislativa critica fato de deputado do União Brasil ser cotado para ser ministro

Publicado quarta-feira, 21 de dezembro de 2022 às 09:30 h | Autor: Da Redação
Adolfo Menezes foi o entrevistado de hoje do programa Isso É Bahia
Adolfo Menezes foi o entrevistado de hoje do programa Isso É Bahia -

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), criticou nesta quarta-feira, 21, a possibilidade do deputado Elmar Nascimento (União Brasil integrar o governo Lula. Ele é cotado para ser ministro de Minas e Energia, mas enfrenta resistência do PT. Antes do segundo turno, o parlamentar chamou o petista de “presidiário” e “condenado”.

“Apesar de Elmar ser meu adversário em Campo Formoso, nós não somos inimigos. Eu só acho que na política você pode quase tudo, mas tem limite. Deputado Elmar é um adversário feroz. Fica muito feio para quem liga para isso, fazer parte, se por acaso for convidado, de um governo que há menos de 30 dias você dizia que tinha que ser algemado, que é ex-prisioneiro, marginais. Então, eu acredito que na política tem limite”, disse Menezes, durante entrevista ao programa Isso É Bahia, da rádio A TARDE FM.

O político também comentou a eleição para presidente da Casa. Até agora, o caminho parece livre para que Adolfo Menezes permaneça à frente da ALBA, com candidatura única e apoio em massa de deputados de diferentes partidos.

“Eu tenho quase a unanimidade do apoio público, mas a gente tem que esperar o dia das eleições para ter a certeza absoluta. Acredito que não vai haver novidades não. Vamos aguardar esses 40 dias até as eleições e, se Deus permitir, vai dar tudo certo”.

O presidente da ALBA ainda foi questionado sobre a votação da PEC da Transição, aprovada em primeiro turno, nesta terça-feira, 20, na Câmara dos Deputados. Ele classificou como “teatro” o apoio dos parlamentares.

“Infelizmente, vocês sabem que ali é um teatro. Você tem homens de bem, mas a maioria não está penando no Brasil. (...) O Senado aprovou depois de negociação, que é normal numa Casa democrática, e vai para a Câmara... ‘não é assim não, vai ter que mexer’. Aquilo ali é negociação pura para enfiar a faca no presidente Lula. Essa é a realidade”, concluiu.  

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