EVENTO DA CATEGORIA
Sindipetro-BA debate a eleição e a situação da Petrobras
XI Congresso dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia segue até o dia 9
Por Da Redação
O XI Congresso dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia, que acontece até o próximo dia 9, de forma hibrida, foi aberto na noite desta segunda-feira, 4, com as presenças de representantes do movimento sindical, social e da juventude e ainda de centrais sindicais e partidos progressistas.
A importância das eleições de outubro deste ano, a democracia brasileira, a soberania do país e a situação da Petrobrás na Bahia e no Nordeste foram assuntos presentes nas falas de todos os convidados que compuseram a mesa de abertura do evento.
A presidenta da CUT Bahia, Leninha Oliveira falou sobre a importância da categoria petroleira e do Sindipetro Bahia e alertou que a tarefa do movimento sindical não é pequena. E isto, ressaltou a presidenta, “está sendo refletido no próprio congresso dos petroleiros, um congresso de seis dias porque há muito a se debater, assuntos que vão além da pauta corporativa da categoria”.
O pré-candidato do PT ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, foi convidado para a abertura do evento e ressaltou a importância da categoria petroleira e elogiou a escolha do tema do congresso, afirmando que “nós entendemos muito bem o importante papel da Petrobras, da soberania e como é difícil ver gente cozinhando a lenha porque não tem como comprar o botijão de gás de cozinha, o preço do combustível na bomba, tudo isto o brasileiro vem sentindo na pele, essa dificuldade”.
Análise de conjuntura
O economista e ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli fez uma análise de conjuntura sobre a atual situação da estatal. Ele comentou o fato de o presidente Bolsonaro ter indicado um lobista de multinacionais, Adriano Pires, com conflitos de interesses, para comandar a Petrobrás. Para ele isso é “um reflexo da força da corporação petroleira. A conjuntura mostra as dificuldades que uma política de desmonte da Petrobrás encontra pela própria natureza da estatal e pela força que a empresa tem de resistir e reagir”, opina.
Para Gabrielli, reverter a situação na Petrobrás é uma das tarefas fundamentais para o próximo governo. “Mas sem organização, sem união do governo com a sociedade e sem uma mudança no quadro nacional dificilmente a gente consegue reverter esse quadro de desmonte que estamos vivendo”, opinou.
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