REAJUSTE SALARIAL
UPB, FECBahia e APLB discutem plano de carreira dos professores
Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação também participaram da reunião
Por Da Redação

Para tentar encontrar uma forma das prefeituras realizarem o pagamento do novo piso salarial no valor de R$ 4,4 mil, anunciado pelo MEC, a União dos Municípios da Bahia (UPB) firmou nesta segunda-feira, 13, um protocolo de intenções com a Federação dos Consórcios Públicos (FECBahia), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) Bahia e APLB Sindicato para realização de ações conjuntas e estudos regionalizados sobre a capacidade fiscal dos municípios baianos.
A reunião entre as instituições ocorreu no auditório da UPB e definiu que os representantes regionais APLB Sindicato se reunirão com os consórcios públicos para a manutenção do piso com o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Estamos aqui para virar uma página de desgaste. Agradeço a APLB porque nunca na história tivemos esse debate. É importante que haja o meio termo para que a gente tenha condição de pagamento que seja justa para os dois lados. Precisamos avaliar a necessidade de cada um”, afirmou o presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá.
Para o presidente da FECBAHIA e prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, o esforço conjunto traz boa perspectiva. “Estou com muita esperança que vamos ajustar conflitos e entender as particularidades de cada município. Temos um desafio grande, mas vamos sair fortalecidos porque o maior desejo de um gestor público responsável é deixar a educação do seu município no topo”, disse.

Presente na reunião, a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, que enfrentou oito meses de greve da categoria no último ano, defendeu a abertura do diálogo. “Só vamos vencer os nossos desafios se colocarmos o nosso ‘eu’ por terra e ligarmos o nosso ‘nós’”, afirmou ao dizer que apesar das divergências é necessário "construir pontes" a favor da educação.
“A ideia de estarmos aqui é reafirmar a nossa posição, autonomia e independência para construirmos um caminho [APLB e prefeituras] e resolver, mesmo com divergências, porque temos um objetivo maior”, afirmou o coordenador-geral da APLB-BA, professor Rui Oliveira.
Ações conjuntas:
UPB/FECBAHIA/APLB/UNDIME
Discussão para regionalizar o estudo dos planos de carreiras do magistério através das estruturas dos consórcios públicos;
Análise de capacidade financeira de forma regionalizada;
Melhorar as relações e distencionar as situações de conflito, priorizando sempre o diálogo cooperativo entre as partes;
Definir o consórcio que será pioneiro na aplicação dos estudos regionalizados;
Estratégias para que as prefeituras busquem junto ao governo federal os recursos necessários com o intuito de fortalecer as ações na educação;
Criação de uma comissão permanente de representantes das instituições, com o objetivo de fiscalizar e implementar as ações ora firmadas;
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes