MARCADA PARA QUINTA
Vereador diz que prefeitura deve "se esforçar mais" para evitar greve
Representante dos rodoviários, Tiago Ferreira nega que movimento seja político e diz querer solução do impasse
![Faremos desde que tenhamos aval do Poder Judiciário", disse Tiago Ferreira sobre redução da frota de ônibus em circulação e catracas livres caso não aconteça negociação com rodoviários](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/1200x720/Artigo-Destaque_01229962_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01229962_00.jpg%3Fxid%3D5829408%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720955067&xid=5829408)
A proposta de reajuste dos rodoviários de 1,8%, feita por empresários nesta segunda-feira, 22, não representa avanço para conter uma possível greve da categoria, disse o vereador de Salvador e diretor de comunicação do Sindirodoviários, Tiago Ferreira (PT), em conversa com jornalistas na Câmara Municipal de Salvador. A categoria pede 10%.
"No mínimo parecem zombar dos rodoviários", afirmou Tiago. O vereador também criticou a prefeitura por supostamente não se esforçar o suficiente para evitar a greve, marcada para esta quinta-feira, 25. "Eles [Bruno Reis (prefeito de Salvador) e Fabrizzio Müller (superintendente da SEMOB)] dizem que estão fazendo todo esforço, mas parece ser insuficiente. Se está fazendo muito esforço, precisa fazer ao quadrado, porque a situação para a gente continua na estaca zero", continuou.
Tiago disse ainda que os rodoviários estarão em assembleia permanente em Pirajá até a quinta-feira e que tentarão negociar até o último momento. Caso contrário, a greve fará com que entre em circulação 30% dos ônibus, com catraca livre. "Faremos desde que tenhamos aval do Poder Judiciário", disse.
O parlamentar negou que a reivindicação por reajuste tenha cunho político-partidário e alegou que quer resolver o problema, que segundo ele, tem causado inúmeros transtornos para a saúde dos rodoviários. "Todo ano nós pressionamos. Se fosse greve política, no momento em que os rodoviários decretaram o estado de greve, já teríamos feito a greve. Observe que de lá para cá já se passaram duas semanas em que estamos na peleja, buscando apoio do próprio prefeito e dos órgãos competentes para resolver o problema", justificou.
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