APÓS ATENTADO
Bolsonaro ajudou Lessa com atendimento, mostra prontuário
O ex-policial foi preso em março de 2019 sob acusação de matar Marielle
Por Da Redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ajudou Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL), a receber atendimento na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), em outubro de 2009, quando o ex-policial foi alvo de um atentado a bomba.
A informação consta em um relatório médico, que integra os autos da investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a morte da vereadora e seu motorista Anderson Gomes.
O documento confirma o que Lessa disse em depoimento em 2019 sobre a indicação de Bolsonaro, entretanto ele também aponta apoio de um outro policial que não soube identificar o nome. Em entrevista à revista Veja, em 2022, Lessa afirmou que não tinha proximidade com o ex-presidente, que à época era deputado federal, e que nem sequer agradeceu pelo encaminhamento.
O atentado, que ocasionou a perda de parte da perna esquerda de Lessa, foi apontado como indício da participação de Lessa como segurança do bicheiro Rogério Andrade, vítima de atentado semelhante no ano seguinte. O ex-PM, porém, nega que tivesse relação com o contraventor à época.
O ex-policial militar Ronnie Lessa é acusado de ter executado o crime; ele firmou acordo de delação e apontou o envolvimento dos irmãos Braz
Lessa foi preso em março de 2019 sob acusação de matar Marielle. Ele foi detido onde vivia, no Condomínio Vivendas da Barra, onde Bolsonaro também tem residência e viveu desde ao menos 2008 até 2018, quando foi eleito presidente.
A possível relação entre os dois passou a ser alvo de interesse da polícia em outubro de 2019, após a apreensão da planilha de controle de entrada e saída de visitantes do condomínio.
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