POLÍTICA
Bolsonaro volta a criticar vacina contra a Covid-19
Em entrevista para TV americana, presidente defendeu uso de Ivermectina e Cloroquina e se gabou de não ter se imunizado
Por Da Redação
Durante entrevista concedida à TV americana Fox News nesta quinta-feira, 30, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a vacina contra a Covid e atacar a ciência.
Em conversa com o apresentador Tucker Carlson, Bolsonaro, sem evidências cientificas, afirmou que a vacina não teria efeito caso a pessoa já tenha contraído a Covid-19.
"Se alguém já contraiu o vírus, a vacina realmente não ajuda. A vacina seria inócua. Foi o meu caso. É porque eu não tomei a vacina. Mas comprei vacinas para todos os brasileiros", disse o presidente.
De acordo com especialistas e com orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vaina deve ser tomada mesmo por pessoas que já contraíram o vírus pois a imunidade garantida é a maior do que aquela gerada pelo contágio.
Descrito por Carlson, em tom elogioso, como "o único líder mundial que não se vacinou", Bolsonaro voltou ainda a defender a utilização de remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina e a ivermectina.
"Eu não pedi que as pessoas se vacinassem. Eu respeito a liberdade individual. Cada um é livre para se vacinar ou não. E eu acredito que cerca de 20% dos brasileiros decidiram não tomar a vacina", falou.
Eleições
Ao falar das eleições presidenciais de outubro, onde aparece atrás do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas divulgadas, Bolsonaro atacou duramente a esquerda e afirmou que em caso de vitória dessa ala, a mesma irá se perpetuar no poder de forma autoritária.
"Se a esquerda voltar ao poder, na minha visão, nunca mais deixará o poder e este país seguirá o mesmo caminho da Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia. O Brasil será mais um vagão deste trem".
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