BRASIL
Advogado deixa defesa de Mauro Cid
Militar é investigado em esquema de desvio e venda das joias recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro
Por Da Redação

Suspeito de participar de um esquema de desvio e venda de jóias recebidas de presente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante viagens internacionais, e também pela suspeita de fraude em cartões de vacina, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid está sem advogado no momento.
Isso porque Bernardo Fenelon, que representava o tenente-coronel do exército, deixou a defesa de Cid pouco antes da operação da última sexta, 11, quando a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid.
Fenelon estava na defesa de Cid desde maio deste ano, quando Rodrigo Roca deixou a defesa do militar logo após ele ser preso.
Cid está preso desde o dia 3 de maio, no âmbito da Operação Venire, que apura o esquema de fraudes em cartões de vacinação. A PF investiga se Cid cometeu crimes de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados fasos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.
Cid também é investigado pela PF por conta dos ataques golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília, já que foram encontradas mensagens em que tramava um possível "golpe de estado" a favor do ex-presidente Bolsonaro.
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