“ACUSAÇÕES OPORTUNISTAS”
Aras rebate procurador que o associou à facilitação no 8 de janeiro
Ex-PGR disse que manifestação de Anselmo Cordeiro Lopes “não passa de opinião ressentida”
![O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras emitiu nota sobre citação em suposta contribuição da evolução da trama golpista](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/1200x720/Aras-rebate-procurador-que-o-associou-a-facilitaca0125934800202402161252-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FAras-rebate-procurador-que-o-associou-a-facilitaca0125934800202402161252.jpg%3Fxid%3D6118345%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720858622&xid=6118345)
O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, rebateu as acusações feitas pelo atual PGR, Anselmo Cordeiro Lopes, que aponta que o ex-chefe da Procuradoria impediu que o documento que alertava sobre a possibilidade de uma invasão golpista à Praça dos Três Poderes, em oito de janeiro do ano passado, chegasse aos militares.
De acordo com Aras, a manifestação de Cordeiro Lopes “não passa de uma opinião ressentida” e que as “acusações oportunistas e infundadas” já foram encaminhadas à Corregedoria do Ministério Público.
“A manifestação de Anselmo Cordeiro Lopes contra mim não passa de uma opinião ressentida de um procurador ainda inconformado com minhas decisões contrárias ao repasse de R$ 2,3 bilhões de um acordo de leniência para a Transparência Internacional, uma ONG alemã. Grande parte deste valor já foi depositado em favor da União, em decorrência das medidas da nossa gestão na PGR”, disse Aras.
“As acusações oportunistas e infundadas desse procurador, apaixonado por holofotes, já foram encaminhadas à Corregedoria do Ministério Público para as providências cabíveis”, pontuou o ex-PGR.
Na nota, Aras se referiu a uma manifestação de 2020 em que ele considerou ser evidente que uma organização privada administraria a aplicação dos R$ 2,3 bilhões previstos no acordo de leniência da J&F, sem fiscalização ou controle estatal.
A mesma manifestação foi citada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na decisão da Corte que ordenou medidas para investigar o papel da Transparência Internacional no acordo da J&F.
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