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Arthur Maia blinda generais em CPMI após café com cúpula do Exército
Presidente da CPMI dos Atos Golpistas teria poupado militares de alta patente na pauta desta quinta
![Arthur Maia é presidente da CPMI dos Atos Golpistas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/1200x720/Arthur-Maia-blinda-generais-em-CPMI-apos-cafe-com-0123986700202308231323-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FArthur-Maia-blinda-generais-em-CPMI-apos-cafe-com-0123986700202308231323.jpg%3Fxid%3D5930471%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720357855&xid=5930471)
O deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos golpistas que desembocaram no dia 8 de janeiro, teria blindado militares de alta patente na pauta da reunião desta quinta-feira, 24.
De acordo com informações da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, a decisão de poupar generais teria ocorrido após o parlamentar baiano participar de um café da manhã com a cúpula do Exército Brasileiro.
A decisão de Maia seguiu em sentido contrário à vontade da relatora da CPMI, que gostaria de ter fechado o cerco contra os militares investigados, agendando os depoimentos ao colegiado dos generais Gonçalves Dias, ex-ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Augusto Heleno, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL); e Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto.
Tanto Dias quanto Heleno e Dutra de Menezes já têm suas convocações aprovadas na CPMI, mas apenas o ex-ministro de Lula possui data marcada para prestar depoimento: dia 31 de agosto.
A pauta definida por Arthur Maia para esta quinta-feira prevê votação de requerimentos de convocação do segundo-tenente do Exército, Osmar Crivelatti, que é considerado o braço direito do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Além da sua convocação de Crivelatti, a CPMI também vota nesta quinta as convocações de um coronel e um subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal, além de uma série de pedidos de quebra de sigilos fiscais e também telefônicos.
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