OPERAÇÃO ULYSSES
Assessor de deputado do PL é preso acusado de financiar atos golpistas
Carlos Victor Carvalho é apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram os terroristas até Brasília
O terceiro alvo da Operação Ulysses, que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília, no Distrito Federal, foi preso nesta quinta-feira, 19. O acusado, identificado como Carlos Victor Carvalho, 34 anos, o CVC, estava em uma pousada no município de Guaçuí, no Espírito Santo.
Carlos Victor é apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram os terroristas até Brasília, além de assessor parlamentar do deputado estadual do Rio de Janeiro Filippe Poubel (PL). O ataque bolsonarista de 8 de janeiro resultou na depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal informou que, com os três alvos, foram apreendidos celulares, computadores e diversos documentos. "Com isso, os três mandados de prisão foram cumpridos de forma efetiva", informou a PF, em nota.
A operação Ulysses foi deflagrada no Rio de Janeiro na segunda-feira, 16, para cumprir três mandados de prisão dos suspeitos de liderar e financiar atos terroristas em Brasília. O primeiro preso foi o subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior, 52, lotado em Guarus, no norte fluminense. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), corporação na qual atuava, informou que ele está preso no Grupamento Especial Prisional (GEP), no bairro carioca de São Cristóvão.
A PF também deteve Elizângela Cunha Pimentel Braga, 48, que se entregou à Delegacia da Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes (RJ).
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