NO FIM DO GOVERNO
Auxiliar de Bolsonaro tentou fazer segundo resgate de joias
As joias estavam retidas pela Receita Federal em Guarulhos
Por Da Redação
O ex-auxiliar de Jair Bolsonaro na Secretaria Especial de Administração da Presidência da República, declarou em depoimento à Polícia Federal que tentou realizar o resgate das joias sauditas pela segunda vez antes do fim do mandato do ex-presidente. As joias estavam retidas pela Receita Federal em Guarulhos.
De acordo com o UOL, o servidor, porém, também recusou-se a atender o pedido. A investigação, que ocorre em sigilo, trata do caso das joias recebidas por Bolsonaro e Michelle Bolsonaro do governo da Arábia Saudita.
Segundo o portal, no depoimento, Clóvis Félix Curado Júnior, disse aos investigadores, no último dia 12 de abril, que recebeu telefonemas no dia 30 de dezembro do ajudante de ordens do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, e do então chefe da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes, com pedidos para que ele retirasse os bens retidos em Guarulhos.
A tentativa no último dia útil do governo Bolsonaro e, segundo o portal, mostra o empenho do Palácio do Planalto em resolver o assunto antes do término do mandato de Bolsonaro.
"Recebeu uma ligação na manhã do dia 30/12/2022, logo nas primeiras horas do dia (antes das 09:00h, se não se engana), primeiramente do ten cel Mauro Cid, Chefe da Ajudância de Ordens do Presidente da República, e depois do Secretário Especial da Receita Federal Júlio César, esclarecendo que havia joias retidas pela Receita Federal do Brasil, as quais teriam sido trazidas pelo Ministro de Minas e Energia em viagem oficial há um ano, ou seja, desde 2021", diz a transcrição do depoimento.
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