CÂMARA DOS DEPUTADOS
Barros quer lei para criminalizar erros de institutos de pesquisa
Líder do governo na Câmara disse que pesquisas eleitorais erradas induzem voto dos eleitores
Por Da Redação
O líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), anunciou que apresentará um projeto de lei que tem como objetivo criminalizar o erro em pesquisas eleitorais. De acordo com a coluna do jornalista Tales Faria, do UOL, a proposta deverá ser apresentado nesta segunda-feira, 3, um dia após a confirmação do segundo turno das eleições no Brasil.
“Eu vou apresentar um projeto de lei já amanhã [hoje], tornando crime pesquisas que publicadas não confiram com a urna além da margem de erro. Se diz que é uma técnica, é uma fotografia, então, a fotografia tem que ser verdadeira. Não tem cabimento uma pesquisa influenciando o eleitor porque, infelizmente, no Brasil, tem eleitor que não quer perder o voto”, disse na entrevista concedida no domingo, 2, à noite.
Nas pesquisas presidenciais do Datafolha, do Ipec e da Quaest do sábado, dia 1º, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% das intenções de votos válidos, ou seja, excluindo brancos e nulos. O resultado do petista ficou dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos três estudos ao obter 8,43%.
O resultado de Bolsonaro foi o que as pesquisas não conseguiram capturar nas intenções de voto, já que nos levantamentos ele aparecia com uma variação de 36% a 39%, mas Bolsonaro obteve nas urnas 43,2% dos votos.
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