Bolsonaro chama extinto Bolsa Família de "esmola"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o extinto Bolsa Família de "esmola". Cumprindo agenda de campanha em Duque de Caxias (RJ), nesta sexta-feira, 14, o candidato à reeleição fez críticas ao PT e ao ex-presidente Lula, adversário no segundo turno das eleições.

"Hoje, nós atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família. Hoje, os mais humildes, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção", disse Bolsonaro.

O presidente apareceu no ato por volta das 11h. Ele foi acompanhado por apoiadores, como o governador reeleito do Rio, Claudio Castro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, eleito deputado federal, e o senador Romário (PL-RJ).

O candidato à reeleição pelo PL aproveitou a ocasião para pedir votos e afirmou em discurso para apoiadores que o governo "está dando certo", reforçando críticas a Lula e defendendo pautas conservadoras.

"O ladrão não levou água para o Nordeste e agora está dizendo que vai dar picanha para o povo. Só acredita quem quer", frisou o presidente.

Em campanha, o ex-presidente Lula afirmou que adotará medidas para melhorar a economia e garantir que os mais pobres tenham oportunidades de consumir picanha e cerveja.

Durante o primeiro mandato, Bolsonaro compareceu em cerimônias de inauguração de trechos da obra de transposição do Rio São Francisco, mas as obras foram iniciadas no governo Lula, entre 2003 e 2010.