CÚPULA DAS AMÉRICAS
Bolsonaro cogita dispensar encontro com Biden nos EUA
Relação entre presidentes está congelada, mas interlocutores do governo brasileiro avaliam vantagens
![Jair Bolsonaro era aliado de Donald Trump e inclusive repetiu teorias trumpistas de que a eleição nos Estados Unidos foi fraudada](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01195198_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01195198_00.jpg%3Fxid%3D5437481%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720952958&xid=5437481)
A priorização da pré-campanha de reeleição e o fato de que sua ida pode ter pouco valor eleitoral são alguns dos fatores que fazem Jair Bolsonaro (PL) cogitar não ir para a Cúpula das Américas, que acontecerá em junho, em Los Angeles, Estados Unidos.
Com a proximidade das eleições, inclusive com o lançamento da pré-candidatura do seu principal oponente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro teme marcar um encontro com Biden e ter que cancelá-lo. Bolsonaro e Biden nunca se encontraram e o presidente brasileiro foi um dos últimos a parabenizar o presidente dos Estados Unidos após sua vitória na eleição de 2020.
O brasileiro era aliado de Donald Trump e inclusive repetiu teorias trumpistas de que o pleito havia sido fraudado, o que pode fazer com que o encontro com Biden tenha pouco efeito eleitoral. A intenção, a princípio, era mostrar que Bolsonaro não passa por um isolamento internacional.
Na Cúpula das Américas, existia a expectativa de membros do Governo Federal em reunir os presidentes do Brasil e Estados Unidos, embora Biden não tenha dado retorno de imediato sobre a possibilidade do encontro. Na semana passada, segundo a Folha de S. Paulo, um sinal verde foi dado por Biden, mas sem confirmação.
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