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Bolsonaro e aliados ironizam carta pela democracia nas redes sociais

Documento foi assinado por mais de 925 mil pessoas e lido nesta quinta-feira em dezenas de universidades

Publicado quinta-feira, 11 de agosto de 2022 às 15:58 h | Atualizado em 11/08/2022, 16:03 | Autor: Da Redação
No Twitter, o presidente diminuiu a importância da carta pela democracia anunciando a diminuição do preço do diesel realizada nesta quinta
No Twitter, o presidente diminuiu a importância da carta pela democracia anunciando a diminuição do preço do diesel realizada nesta quinta -

A carta pela democracia, que foi assinada por mais de 925 mil pessoas e lida durante a manhã desta quinta-feira, 11, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), e em diversas instituições de ensino superior do país, dentre elas, a Universidade Federal da Bahia (Ufba), recebeu críticas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que usaram as redes sociais para ironizar o documento.

O manifesto foi elaborado em protesto aos sucessivos cortes que o chefe do Executivo tem feito na Educação e as críticas que ele faz ao processo eleitoral brasileiro e às instituições democráticas.

No Twitter, o presidente diminuiu a importância da carta anunciando a diminuição do preço do diesel realizada nesta quinta.

Ciro Nogueira (PP), ministro chefe da Casa Civil, disse que a democracia “pertence a todos nós”.

Já Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente e deputado federal republicou um post feito pelo empresário apoiador do presidente Luciano Hang, que chamou a carta pela democracia de “carta em prol de Lula”.

O ministro das Comunicação, Fábio Faria, republicou a ironia feita por Bolsonaro no dia 28 de julho, na qual o presidente se comprometia com a democracia.

O ministro da Educação, Victor Godoy, republicou Faria dizendo que esta carta proposta por Bolsonaro ele assinaria.

Já outro filho do presidente o senador Flávio Bolsonaro compartilhou um vídeo de Faria e disse que o presidente defende a Carta Magna, não a “carta do Lula”.

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