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Braga Netto é exonerado da Defesa e poderá ser vice de Bolsonaro
Ministros só poderão disputar eleições se deixarem cargo em até seis meses antes do primeiro turno
Cotado para ser vice na chapa da pré-candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à presidência da República, o general Walter Souza Braga Netto foi exonerado do cargo de ministro da Defesa no final da manhã desta quinta-feira, 31, em publicação extra do Diário Oficial da União.
Assumirá a pasta um outro general, Freire Gomes. Braga Netto, por sua vez, teve publicada sua nomeação como assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro, cargo este que não o impedirá de concorrer às eleições.
Ministros e secretários só poderão disputar as eleições se forem exonerados de seus cargos em até seis meses antes do primeiro turno, que acontece no dia 2 de outubro. O governador Rui Costa (PT), por exemplo, anunciou também nesta quinta-feira, 31, a exoneração de três dos seus secretários, que são pré-candidatos nestas eleições. Um deles ao Governo do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT).
Mais cedo, foram anunciadas as exonerações de nove ministros de Bolsonaro. Foram eles Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura; Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência; Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional; Tereza Cristina, da Agricultura; Flávia Arruda, da Secretaria de Governo; e João Roma, da Cidadania. Este último é pré-candidato a governador da Bahia.
