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MOVIMENTO GOLPISTA

CACs, agro e comerciantes financiaram atos em Brasília, diz Dino

Ministro da Justiça apontou que financiadores estão concentrados nos estados do Sul e do Centro-Oeste

Por Da Redação

10/01/2023 - 15:54 h | Atualizada em 10/01/2023 - 16:10
Segundo o titular da Justiça, foi possível chegar a esses financiadores através do pagamento do aluguel dos ônibus que levaram os golpistas à capital federal
Segundo o titular da Justiça, foi possível chegar a esses financiadores através do pagamento do aluguel dos ônibus que levaram os golpistas à capital federal -

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), disse nesta terça-feira, 10, que as investigações já identificaram financiadores dos atos golpistas realizados em Brasília no domingo, 8, com a depredação das sedes dos Três Poderes. De acordo com ele, a origem desses recursos vem de empresários do agronegócio, pequenos comerciantes e indivíduos ligados a colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) de pelo menos dez estados do Brasil, com maior concentração no Sul e no Centro-Oeste.

Segundo o titular da Justiça, foi possível chegar a esses financiadores através do pagamento do aluguel dos ônibus que levaram os golpistas à capital federal na última semana para que o movimento pudesse atacar o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós temos uma investigação em curso, que vai ter vários desdobramentos. Nestes investimentos, já foram identificados os primeiros financiadores, sobretudo aqueles relativos aos ônibus, aqueles que organizaram o transporte, que contrataram os ônibus. Estas pessoas estão todas identificadas”, destacou o ministro da Justiça.

Dino disse ainda que os próximos passos contra esses financiadores são a determinação judicial de multas pelos danos causados nas sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário federal, a abertura de ação penal e seguir com a busca por outros suspeitos.

Desde o domingo até esta terça, cerca de 1.500 pessoas já se encontram detidas na capital do país. Essas pessoas estavam nas invasões às sedes dos três Poderes e no acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Novas prisões

Dino apontou ainda que 50 novos pedidos de prisão serão feitos contra pessoas que participaram diretamente ou indiretamente dos crimes do domingo.

"Temos pedidos de prisão que vão se referir a pessoas que estavam presentes, por exemplo, destruindo plenário da Câmara, do Senado, do Supremo e não foram presos em flagrante. Haverá, portanto, pedidos de prisão relativos a eles. E nós temos já pedidos relativos a pessoas que não vieram a Brasília mas participaram do itinerário criminoso. São organizadores, financiadores, que nós já identificamos, e vão levar a esses pedidos de prisão, de instauração de inquérito, de busca e apreensão, aquilo que a legislação prevê", afirmou o ministro, em entrevista à GloboNews.

Dino disse que as prisões poderão ser preventivas ou temporárias, dependendo de cada caso.

"Depende de casa caso. É um exame feito pelo delegado, não é um exame que me cabe. Eu diria assim, em linhas gerais, aquelas pessoas que praticaram mais violência tendem a ter o pedido de prisão preventiva, e aquelas pessoas em que há uma relação menos imediata com os eventos, tendencialmente, eu diria que os delegados deverão pedir prisões temporárias".

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Tags:

Atos golpistas brasília Flávio Dino ministério da justiça

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