"INDISCIPLINADO"
Comandante da Marinha decide não participar de troca de comando
É a primeira vez na história das Forças Armadas Brasileira que está conduta será realizada
Por Da Redação
O atual comandante da Marinha Brasileira, Almir Santos Garnier, não irá participar da solenidade da Marinha marcada para o próximo dia 5 de janeiro, quando seu sucessor, Marcos Sampaio Olsen, assumirá o cargo.
Está é a primeira vez na história das Forças Armadas que a cerimônia de passagem de cargo não ocorrerá. De acordo com a portaria publicada nesta sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, Garnier estará oficialmente exonerado do cargo a partir de amanhã, 31 de dezembro.
Olsen, o novo comandante indicado por Lula, assumirá o posto na mesma data, mas em caráter interino.
Segundo a colunista do UOL, Thaís Oyama, na solenidade do dia 5 de janeiro, o indicado de Lula apenas passará de interino a efetivo, sem o ato de transmissão de cargo nem a presença do seu antecessor no evento. A cerimônia em que um comandante transfere o cargo para é tido como um dos momentos mais importantes da trajetória dos militares que atingem posições de comando.
O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior estará exonerado a partir do dia 2 de janeiro, data marcada para que seu sucessor, Marcelo Kanitz Damasceno, assuma o posto em caráter efetivo. A cerimônia será presidida pelo novo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O presidente eleito Lula, a essa altura já empossado, será convidado.
O comandante indicado por Lula, Júlio César de Arruda assumiu o lugar de Marco Antônio Freire Gomes no Exército, em solenidade realizada na de manhã desta sexta.
A antecipação da transmissão de cargo do comandante do Exército, e sua realização ainda sob o governo Bolsonaro, foi resultado de um entendimento entre a Força e o novo titular da Defesa.
Da mesma forma que seus colegas da Marinha e Aeronáutica, Freire Gomes havia manifestado contrariedade em participar de uma solenidade em que o presidente eleito, caso estivesse presente, receberia honras de chefe de estado.
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