APOIADOR DE BOLSONARO
Cordelista diz que nunca havia vencido editais de cultura
Em entrevista ao Portal A TARDE, Oliver Brasil justificou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL)
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) o recepcionaram em sua chegada a Feira de Santana nesta sexta-feira, 1°. O chefe do executivo federal veio à cidade para visitar as obras do rodoanel e também assinar a ordem de serviço para o início da duplicação da via.
É o caso do poeta Oliver Brasil, de 52 anos. Ao Portal A TARDE, o cordelista, natural de Mossoró (RN) e que vive em Feira de Santana há 30 anos, contou que começou a escrever cordéis com 13 anos de idade e justificou seu apoio ao presidente. Ele contou que antes de Bolsonaro, o último ídolo na política foi João Figueiredo, último presidente da ditadura militar.
"Desde 1985 eu acho que todos os brasileiros acompanham o desfecho político com um certo pé atrás. Desde Sarney para cá. De 2000 para cá, na minha ótica, comecei a observar que havia um complô, uma espécie de cartel onde 'eu brigo com tu para o outro votar em mim e continuar com a mesma situação'. Acredito que Bolsonaro representou para o Brasil uma mudança para melhor", afirmou.
Questionado se há divergências pelo fato de a maioria dos artistas do gênero ter posicionamento político à esquerda, o cordelista disse que sim e revelou que nunca havia vencido editais de cultura antes da chegada de Bolsonaro à presidência. "Eu como artista nunca havia vencido um edital. Havia tentado participar de 11 e não ganhei nenhum deles. Há um certo atrito [entre artistas à esquerda], mas a violência não pode fazer parte da linha de um artista", completou.
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