POLÍTICA
CPI do 8/1 quebra sigilo de Carla Zambelli e convoca Mauro Cid
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro irá depor à CPI pela segunda vez
Na sessão desta quinta-feira, 24, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos golpitas do dia 8 de janeiro aprovou a quebra de sigilos fiscal e telefônico da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e de aliados da parlamentar. Além disso, convocou pela segunda vez Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após a aprovação da quebra de sigilo de Zambelli, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) vai enviar à CPI relatórios de inteligência financeira sobre a deputada. A CPI também vai receber os dados de movimentações financeiras, do telefone e das redes sociais de Bruno Zambelli (PL), irmão da parlamentar e deputado estadual em São Paulo, e de Renan Goulart.
Os três teriam participado de um esquema com o objetivo de desligitimar as urnas eletrônicas, segundo depoimento do hacker Walter Delgatti Neto, que diz ter sido contratado por Zambelli e participado de reuniões com a presença do ex-presidente Bolsonaro.
No entanto, a CPI não discutiu quebras de sigilo envolvendo o ex-presidente Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Também foram aprovadas quebras de sigilos telefônico e telemático de Tércio Arnaud Tomaz e José Matheus Salles Gomes, que foram responsáveis pela estratégia de comunicação nas redes sociais do ex-presidente.
Convocações
A CPI aprovou convocação para novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe dos ajudantes de ordem de Bolsonaro. Outro convocado foi Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A aprovação dos requerimentos da pauta desta quinta foram aprovados de forma simbólica, pois havia acordo entre os parlamentares.
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