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CPI do MST pode chegar ao fim mais cedo por enfraquecimento

Membros do colegiado ficaram irritados com trocas feitas por partidos na comissão

Publicado segunda-feira, 14 de agosto de 2023 às 07:11 h | Autor: Da Redação
Relator do colegiado, Ricardo Salles (PL-SP)
Relator do colegiado, Ricardo Salles (PL-SP) -

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, que iniciou em maio deste ano, na Câmara dos Deputados, tem se enfraquecido politicamente e corre o risco de chegar ao fim antes do previsto. 

De acordo com o Metrópoles, o colegiado, que é tomado por parlamentares da oposição, foi usado como estratégia para enfraquecer o governo Lula, mas o objetivo da oposição acabou em frustração na última semana.

Após a tentativa de associar o governo a crimes atribuídos ao MST, com ataques a ministros e diversas convocações, líderes partidários negociaram uma série de trocas na composição da CPI.

Com isso, sete deputados da ala mais extremista da oposição e do Centrão foram substituídos por novos nomes. As mudanças envolveram partidos como Republicanos, União Brasil e PP — siglas que têm negociado com Lula por mais espaço no governo.

Na última semana, por exemplo, em ato da Mesa Diretora, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atendeu a um recursso apresentado por Nilto Tatto (PT-SP) e cancelou o depoimento do ministro Rui Costa.

O cancelamento causou reação por parte do presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), e do relator do colegiado, Ricardo Salles (PL-SP), que cancelaram a sessão da última quarta e reclamaram da “manobra” do governo.

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