OPERAÇÃO ACESSO PAGO
Delegado da investigação contra Ribeiro diz que não teve autonomia
Resultado das investigações causaram a prisão do ex-ministro da Educação e pastores nesta quarta-feira, 22
Por Da Redação
O delegado Bruno Calandrini, comandante da operação que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro nesta quarta-feira,22, disse que não teve total autonomia para a realização do seu trabalho, bem como o aliado do presidente Jair Bolsonaro teve privilégios por parte da Polícia Federal.
Em carta com o objetivo de agradecer a equipe que participou da Operação Acesso Pago, Calandrini disse não ter 'autonomia investigativa e administrativa para conduzir o inquérito policial do caso com independência e segurança institucional', conforme publicou o jornal Folha de S. Paulo, na coluna Fausto Macedo.
A ordem de prisão preventiva de Ribeiro determinava que o ex-ministro fosse levado para a Superintendência da PF em Brasília tão logo o investigado fosse preso. Contudo, Ribeiro foi conduzido para a carceragem da corporação em São Paulo. De acordo com Calandrini, essa 'é demonstração de interferência na condução da investigação'.
Em resposta, a Polícia Federal disse ter aberto um procedimento apuratório sobre suposta 'interferência na execução' da Acesso Pago. Em nota, a corporação citou 'boatos' sobre a 'possível interferência' e diz ter o objetivo de 'garantir a autonomia e a independência funcional do delegado da PF'.
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