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Deputados brigam pela liderança do PL, partido de Bolsonaro
PL vive disputa interna entre líder evangélico e ex-tucano por vice da Câmara
O Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Bolsonaro, vive uma disputa interna para definir quem será o indicado para compor a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Dois nomes estão na disputa. O líder evangélico Sóstenes Cavalcante (RJ) e o ex-tucano Domingos Sávio (MG), ambos recém-filiados ao partido.
O PL elegeu a maior bancada da, com 99 deputados federais. O partido apoia a recondução de Arthur Lira (PP-AL) a presidência da casa. Segundo fontes do partido ouvidas pela CNN, a expectativa é que o PL tenha direito à primeira vice-presidência da Casa pelo critério de proporcionalidade.
Uma reunião com a bancada eleita prevista para o dia 30 deste mês vai indicará o nome em definitivo. A posse dos deputados está marcada para 1º de fevereiro, quando também será realizada a eleição para a direção da Câmara.
Atual presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, Sóstenes Cavalcante tomará posse em fevereiro para seu terceiro mandato como deputado federal. Aliado do pastor Silas Malafaia, Cavalcante foi duro crítico aos governos do PT e apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Seu nome é visto como o mais cotado para a vaga.
Na disputa está também o ex-tucano Domingos Sávio (MG). Se o mineiro decidir desistir da uma das soluções estudadas é que ele seja contemplado com o comando do partido.
A escolha do cargo na Mesa Diretora depende da formação dos blocos parlamentares para a disputa da eleição interna. Deputados do PT, que elegeu a segunda maior bancada (com 68 deputados) têm negociado com outros partidos uma solução para garantir espaços importantes na Casa.
O Partido dos Trabalhadores e o Partido Liberal apoiam a reeleição de Lira.
O atual presidente da Câmara tem conversado com os partidos para costurar um acordo em torno da formação da Mesa Diretora. Os dois cargos de maior importância são a primeira vice-presidência (que também significa a primeira vice-presidência do Congresso) e a primeira secretaria (que tem grande poder na estrutura administrativa interna na Câmara dos Deputados).
