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07/11/2023 às 17:52 - há XX semanas | Autor: Da Redação

CASO DE RACISMO

Desembargador pede que ex-assessor de Bolsonaro seja investigado

Filipe Martins fez sinal supremacista branco numa sessão do Senado em 2021

Filipe acompanhava o então Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo
Filipe acompanhava o então Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo -

O desembargador Ney Bello reformou a sentença de absolvição sumária do crime de racismo cometido por Filipe Martins, assessor Especial para Assuntos Internacionais do governo Jair Bolsonaro (PL). Filipe fez um gesto de supremacistas brancos numa sessão do Senado, em 24 de março de 2021.

Na ocasião, Filipe acompanhava o então Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para discutir temas relacionados à pandemia de Covid-19. O juiz da 11ª Vara Criminal do Distrito Federal encerrou o processo após entender que o fato não constituía um crime. No entanto, em sua decisão, Ney Bello afirmou o contrário, de acordo com o G1.

O gesto que Filipe fez foi apropriado por grupos racistas e é feito com a união dos dedos polegar e indicador, mantidos abertos e os dedos médio, anelar e mínimo esticados, de forma a caracterizar a formação das letras “WP”, lema racista White Power (Poder Branco). Na ocasião, o Senador Randolfe Rodrigues identificou o gesto e alertou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A Polícia do Senado Federal abriu um inquérito.

Em sua defesa, Filipe alegou que estava ajeitando a lapela de seu paletó, mas a perícia do Senado desmentiu a versão. A perícia disse que até para uma pessoa leiga é difícil acreditar na versão da defesa e que o gesto feito por Filipe é uma “mensagem codificada”. Além de afirma que apenas pessoas que compartilham desse universo simbólico de representação supremacista e racista entenderiam.

Antecedentes

O magistrado também relatou casos em que Filipe fez uso destas simbologias. Foram citados dois exemplos de uso de expressões de extrema direita por Filipe. Informaram que Filipe usou um lema da ditadura de Francisco Franco, na Espanha, ao felicitar Carlos Bolsonaro pelo seu aniversário. "¡ya hemos pasao!" (“já passamos!”), frase que era um emblema contra opositores que argumentavam que ditadores e autoritários como Franco “não passarão”.

Em agosto de 2020, Filipe publicou a frase em latim "Oderint dum metuant", que significa “Que odeiem, desde que temam”. Essa frase e´do poeta romano Lúcio Ácio, mas foi apropriada na década de 1990 pelo grupo neonazista alemão Combat 18.

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