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Edson Fachin diz que TSE vai combater populismo autoritário

Declaração do ministro acontece pouco depois de Bolsonaro voltar a desacreditar o processo eleitoral

Publicado terça-feira, 15 de fevereiro de 2022 às 13:44 h | Atualizado em 15/02/2022, 14:32 | Autor: Da Redação
O ministro Edson Fachin, do STF e novo presidente do TSE
O ministro Edson Fachin, do STF e novo presidente do TSE -

Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin afirmou nesta terça-feira, 15, que uma das prioridades da corte será enfrentar as "ameaças ruidosas do populismo autoritário". Ele também pontuou a importância de garantir a segurança cibernética das eleições. As informações são da Folha de S.Paulo. 

"Enfrentaremos distorções factuais e teorias conspiratórias, as quais, somadas ao extremismo, intentam atingir o reconhecimento histórico e tradicional da Justiça Eleitoral", afirmou o ministro. 

Fachin assume a presidência do TSE no dia 22 de fevereiro, substituindo o ministro Luís Roberto Barroso. 

A declaração de Fachin acontece pouco depois do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltar a atacar as urnas eletrônicas, como tem feito há alguns anos. Ele afirmou que as Forças Armadas levantaram "dezenas de dúvidas" sobre o sistema eleitoral, quando na verdade se trata de um procedimento padrão em parceria com o TSE.

"Deixemos dito de modo a não pairar dúvida: violar a estrutura de segurança do Tribunal Superior Eleitoral abre uma porta para a ruína da democracia. Aqueles que patrocinam esse caos sabem o que estão fazendo para solapar o estado de direito", afirmou Fachin. 

Após a reunião de transição, o ministro Luís Roberto Barroso assinou acordo com plataformas digitais com o objetivo de combater disseminação de desinformação no processo eleitoral. Os termos desse acordo valem até o dia 31 de dezembro.

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