POLÍTICA
Em cerimônia, Bolsonaro exalta obras da ditadura e elogia Geisel
Durante posse de novo diretor da Itaipu Binacional, presidente disse que “a história não pode ser mudada”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) exaltou nesta terça-feira, 22, durante a cerimônia de posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, obras do período da ditadura militar. Em suas palavras, “a história não pode ser mudada”.
Bolsonaro disse que o agronegócio brasileiro deve muito ao ministro da Agricultura entre 1974 e 1979, Alysson Paolinelli, por ter “descoberto por nada mais, nada menos que nosso prezado Ernesto Geisel”, presidente do país no mesmo período.
“Por vezes a gente pensa o que seria do Brasil sem as obras dos anos 70. Aqui, Itaipu Binacional. Volvendo meus olhos para a pequena grande mulher Tereza Cristina, Alysson Paolinelli. Também os anos 70 geraram grandes personalidades. O nosso agronegócio hoje em dia é algo fantástico graças a esse homem que foi descoberto por nada mais, nada menos que nosso prezado Ernesto Geisel. E Itaipu, Emílio Garrastazu Médici, juntamente com Alfredo Stroessner”, disse.
Stroessner foi um militar que governou o Paraguai entre 1954 e 1989, cuja ditadura é acusada de violações aos direitos humanos. “A história não pode ser mudada, é uma realidade. Homens de visão, homens de futuro que nos geraram, como é o caso aqui, Itaipu Binacional”, continuou.
Bolsonaro participou da cerimônia de transmissão de cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, de João Francisco Ferreira para o Almirante Anatalicio Risden Junior, no Palácio Itamaraty, em Brasília. Risden assumiu o cargo após ser diretor financeiro executivo da empresa. Ele será o 15º diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional.
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