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Ex-chefe do Exército diz a amigos que articulou contra o golpe

Mauro Cid aponta em delação que Bolsonaro apresentou minuta do golpe aos chefes das Forças Armadas

Publicado sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024 às 09:35 h | Autor: Da Redação
Freire Gomes deverá ter o atual comandante do Exército como testemunha em seu favor
Freire Gomes deverá ter o atual comandante do Exército como testemunha em seu favor -

O general e ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, tem dito a pessoas próximas que usou seu cargo para atuar objetivamente contra o golpe de Estado supostamente pretendido por Jair Bolsonaro (PL).

Em delação, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, Mauro Cid, disse que Bolsonaro apresentou minuta de golpe aos chefes das Forças Armadas antes de deixar o cargo. 

Ainda segundo Cid, o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, se colocou à disposição, mas Freire Gomes se recusou a aderir ao plano golpista.

Freire Gomes alega que não poderia denunciar os planos de Bolsonaro a ninguém na ocasião, a não ser ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que segundo ele poderia causar mais problemas, como uma crise institucional capaz de propiciar ruptura, o que era pretendida pelo ex-presidente.

Dessa forma, o ex-chefe do Exército disse ter se articulado contra o golpe, o que teria aborrecido o candidato a vice na chapa de Bolsonaro na eleição de 2022, general Walter Braga Netto. O atual comandante do Exército, Tomas Paiva, poderá ser chamado como testemunha a favor de Freire Gomes. Com informações do portal Uol.

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