Fávaro diz que é legítimo o homem do campo ter "uma ou duas armas"

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira, 4, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem como objetivo proibir o uso de armas de fogo para a população de áreas rurais, mas pretende restringir para uma quantidade que não seja exagerada. Ele defendeu que é razoável ter uma ou duas armas, além de munição, para a proteção de propriedades afastadas.

"É legítimo o homem do campo ter uma ou duas armas para fazer a primeira defesa, um pouco de munição. [...] O presidente [Lula] também pensa assim. Mas também não faz sentido, lá no interior em uma propriedade, ter 100 armas, AR 15, AK 47, fuzil... Pra quê? Então, equilíbrio. O homem do campo vai continuar tendo direito de ter uma arma ou duas e um pouco de munição. Mais do que isso, é exagero", defendeu.

“Se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa e o risco do homem do campo é iminente. E o presidente também pensa assim”, complementou.

O presidente, no entanto, tem feito movimentos para reduzir o acesso de armas de fogo à população civil. No primeiro dia de seu governo, o petista revogou decretos do governo de Jair Bolsonaro (PL) sobre acesso a armas e munições. 

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