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Governo cria programa de Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual

Público-alvo inclui pessoas em situação de rua e estudantes de famílias de baixa renda

Publicado segunda-feira, 19 de junho de 2023 às 19:40 h | Autor: Da Redação
Público-alvo inclui pessoas em situação de rua e estudantes de famílias de baixa renda
Público-alvo inclui pessoas em situação de rua e estudantes de famílias de baixa renda -

O governo federal divulgou, nesta segunda-feira, 19, no Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual, através de uma uma portaria interministerial. A intenção é garantir absorventes a cerca de 24 milhões de pessoas em condição de vulnerabilidade social.

O público-alvo é formado pela população registrada no Cadastro Único e abrange também pessoas em situação de rua ou de pobreza. Inclui também estudantes matriculadas na rede pública de ensino estadual, municipal ou federal, em todas as modalidades de ensino, que pertençam a famílias de baixa renda, assim como aquelas que estejam no sistema penal ou cumprindo medidas socioeducativas.

Os absorventes poderão ser distribuídos em estabelecimentos da Atenção Primária à Saúde e escolas da rede pública, além de unidades da rede de acolhimento do Suas (Sistema Único de Assistência Social), presídios, instituições para cumprimento de medidas socioeducativas e outros equipamentos que atendam às especificações do programa.

A portaria interministerial é assinada pelos ministros Nísia Trindade (Saúde), Cida Gonçalves (Mulheres), Camilo Santana (Educação), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

"A dignidade menstrual é uma questão que envolve aspectos de saúde pública, educação, cidadania e autoestima. Há milhares de pessoas que menstruam sem acesso a absorventes. Em consequência, meninas deixam de frequentar aulas por vergonha, e mulheres usam formas inadequadas de contenção do fluxo, como papel higiênico e até miolo de pão", disse o Ministério da Saúde, em nota.

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