Governo investiga queda de três torres de transmissão de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza um trabalho coordenado com o Ministério de Minas e Energias (MME) para investigar se a queda de três torres de energia nesta segunda-feira, 9, duas em Rondônia e uma no Paraná, para saber se foi um ataque coordenado com relação a atos golpistas realizados em Brasília no domingo, 8.

“Há indícios de vandalismo. Não foram identificadas condições climáticas adversas que possam ter causado queda de torres”, diz comunicado do grupo que investiga a queda das torres. Os incidentes, no entanto, não causaram interrupção do fornecimento de energia nos dois estados.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que está adotando medidas "tradicionalmente implementadas em eventos especiais como, por exemplo, Eleições e Copa do Mundo e Olimpíadas".

Cronograma das quedas

A primeira queda ocorreu em Rondônia, na linha de transmissão entre Samuel (AC) e Ariquemes (RO), operada pela Eletronorte, às 21h30 de domingo. A Eletronorte afirmou que a torre foi "derrubada", com "indícios de sabotagem".

"A Eletronorte informa ainda que atua também no encaminhamento de informações e registro de ocorrência policial para que os órgãos competentes apurem os fatos e identifiquem os responsáveis", disse a companhia.

A segunda queda foi registrada na cidade de Medianeira, no Paraná, na linha de transmissão operada por Furnas entre Foz do Iguaçu (PR) e Ibiúna (SP). De acordo com a Aneel, com "indícios de vandalismo".

A terceira queda ocorreu às 00h40 na linha de transmissão do Complexo do Madeira, que conecta as usinas hidrelétricas de Jirau, em Porto Velho (RO), e Santo Antônio, em Sertãozinho (SP).

A Evoltz, empresa responsável pela linha, informou que "há indícios de sabotagem" na queda da torre