JUROS NAS ALTURAS
Haddad e Campos Neto são chamados pelo Senado para debater taxa juros
A iniciativa foi do senador Rodrigo Pacheco que estendeu o convite para ministra Simone Tebet
Por Da Redação
O Senado Federal irá receber no dia 27 de abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para discutir a taxa de juros no Brasil que está mantida pelo BC em 13,75%.
A iniciativa foi do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD), que estendeu o convite para ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), para o ex-presidente do BC, Armínio Fraga, autoridades e economistas.
Campos Neto tem sido bastante criticado pelo presidente Lula e sua equipe de governo pela manutenção da taxa selic em 13,75%. Lula chamou a iniciativa de "irresponsabilidade".
O ministro da Casa Civil, o baiano Rui Costa, classificou como "insensibilidade com o povo", a decisão do BC em manter este patamar da taxa de juros no Brasil.
Nesta segunda-feira, 3, foi a vez do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), subir o tom contra o presidente do Banco Central.
“Já passou da hora [de reduzir juros]. Não tem razão para termos a maior taxa de juros do mundo. É difícil de entender. Em 2020, a taxa de juros era 2%. Hoje, 13,75%. Não tem justificativa“, criticou Alckmin.
A sessão de debates temáticos para debater "Juros, inflação e crescimento" será no dia 27 de abril, às 10h. A data foi confirmada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta terça-feira, 4, durante sessão plenária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão na lista de convidados. O Requerimento é de autoria do próprio Rodrigo Pacheco.
Além de Haddad e Campos Neto, serão convidados a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga entre outras autoridades e economistas.
No pedido, o presidente do Senado afirma que “ao mesmo tempo em que não é viável o aumento descontrolado de preços também não é desejado o sufocamento da economia no curto prazo”.
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