Incomoda, mas vamos superar trabalhando, diz presidente da Caixa

Maria Rita Serrano, presidente da Caixa, disse que apesar de se sentir “incomodada” com as especulações de investidas de partidos do Centrão de olho em seu cargo, está focada em trabalhar, ainda que em algumas situações essas especulações acabem por atingir a sua vida pessoal.

“Embora tenha toda essa especulação, no Governo Federal é tudo Presidente da República quem decide e o Presidente me mandou trabalhar. Então eu estou trabalhando. A especulação incomoda porque é um grau de exposição da minha pessoal e também do banco que tá dando muitos resultados e tá funcionando. Mas eu entendo que nós vamos superar isso trabalhando muito, dialogando muito e focando naquilo que nos interessa, que é o desenvolvimento do país”, destaca Serrano.

A presidente da Caixa comentou ainda sobre as demonstrações de apoio que tem recebido diante desses ataques. No evento no qual ela participou nesta terça-feira, 18, em Salvador, para inaugurar a mostra “Verdade e Liberdade – A Saga Baiana da Libertação Nacional”, na Caixa Cultural Salvador, servidores do banco estavam presentes com cartazes e entoando palavras de ordem pela sua permanência na presidência do banco.

“Eu sou uma empregada de carreira e tem uma identidade com o papel da Caixa, que é um banco público. Voltado para o desenvolvimento do país e eu acredito que as pessoas veem em mim essa representação do banco público, do banco que está focado no desenvolvimento do país, em ações propositivas e tantas demonstrações são de confiança para esse projeto”, avalia.

Demonstrações de apoio

No evento, o senador Jaques Wagner (PT), no momento em que discursou, demonstrou seu apoio à Maria Rita Serrano. “O ataque que se faz à presidente da Caixa são, provavelmente, dos canais das coisas erradas que por lá aconteciam. Minha solidariedade a você”.

No mesmo tom, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) se solidarizou com a presidente da Caixa. “Acompanho as palavras do meu senador de solidariedade, primeiro a Caixa Econômica. Não é um ataque a só uma pessoa. Dessa forma, se ataca as mulheres mas também ataca toda uma instituição”.