Justiça bloqueia perfil no Twitter de bolsonarista Rodrigo Constantino

Por determinação judicial, o comentarista político da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, teve sua conta no Twitter bloqueada. A remoção comunicada pela plataforma foi imposta em função de um processo que corre em segredo de justiça.

Ao receber a comunicação do Twitter, Constantino criticou a democracia brasileira e afirmou ser vítima de censura. Em sua conta no Instagram, ele compartilhou o print do email que comunicou a remoção do seu perfil e apontou que o país vive um regime autoritário, similar ao chinês.

"Brasil = China. A 'democracia' venceu, o 'amor' petista é lindo! E todo 'jornalista' que aplaude essa censura é uma prostituta", legendou o comentarista.

Constantino ganhou notoriedade na internet por defender ferrenhamente o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), ser oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e por atacar instituições consideradas pilares da democracia, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Em um comunicado enviado por e-mail, a plataforma informou Rodrigo Constantino que a remoção da conta foi em decorrência de uma determinação legal, à qual a empresa é obrigada a cumprir, nos termos da Lei 12.965/2014.

"Estamos aqui para lhe informar que a sua conta no Twitter é objeto de ordem de remoção/bloqueio do perfil proferida no âmbito de um processo em segredo de Justiça. Nós não podemos fornecer informações adicionais sobre o processo, nem dar conselho legal sobre como você pode proceder. Caso seja do seu interesse, você pode entrar em contato com um advogado para esse fim."

Ainda essa semana, a plataforma de vídeos YouTube desmonetizou o canal de Rodrigo Constantino por violar as diretrizes da empresa. Constantino, por sua vez, pediu que Elon Musk, dono do Twitter, comprasse o Youtube.

Recentemente, o colunista provocou a demissão do jornalista César Calejon após um desentendimento ao vivo na Jovem Pan. Ele também protagonizou um embate nas redes com o humorista Danilo Gentilli, que o acusou de incentivar "loucos a incendiarem o país".