“SEM IMEDIATISMO”
Líder diz que este foi o pior ano para MST, mas isenta governo Lula
Após pressão, João Pedro Stedile muda o tom das críticas e responsabiliza gestões anteriores
Por Da Redação

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, lamentou os avanços por reforma agrária neste ano, mas isentou o governo de responsabilidade.
"Faltaram recursos, porque o orçamento era do governo passado, e de certa forma o Estado brasileiro, com o desmonte que houve nos seis anos de governos fascistas, impediu que agora a máquina se voltasse para as necessidades dos trabalhadores", disse em mensagem ao movimento.
O discurso mostra uma mudança de tom com relação aos últimos meses, já que o MST não escondeu sua decepção com relação ao governo Lula (PT) durante 2023. “Em termos de famílias assentadas é o pior ano de todos os 40 anos do MST. Mas nós compreendemos. Faz parte da luta”, alegou o líder do movimento.
Ainda segundo Stedile, avanços na reforma agrária não se medem mais apenas por hectares. "Se mede também por ideias, conquistas políticas e sociais", justificou, ao dar como exemplos temas como soberania alimentar, agroindústrias e agroecologia. Com informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
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