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Lula deve tecer críticas a Bolsonaro em discurso de posse
Presidente eleito não irá pronunciar o nome do antecessor, mas irá elencar os retrocessos dos últimos anos
O presidente Lula fará dois discursos no domingo, 1º, quando será empossado para o seu terceiro mandato. O primeiro, no Congresso, para parlamentares e autoridades presentes, e o segundo para a população, no parlatório do Palácio do Planalto.
Em ambos os discursos, a tônica será a reconstrução do país e a reconciliação entre os poderes e a sociedade, mas sem deixar de mencionar os enormes desafios, diante de um cenário de dificuldades econômicas e sociais herdado das mãos de Jair Bolsonaro (PL), embora ele não deva citar o nome do antecessor.
O primeiro pronunciamento acontece pouco depois das 15h no Congresso Nacional e, às 16h45, Lula fala no parlatório. Cada discurso deve durar de 15 a 20 minutos. A redação final dos pronunciamentos é conhecida de poucos colaboradores de Lula e ainda pode sofrer mudanças, incluindo os costumeiros improvisos.
Em ambos os discursos, Lula deverá afirmar que o Brasil voltou a ter fome e que combater a miséria é sua prioridade. Segundo aliados, o presidente defenderá o resgate da política e a reconciliação de uma sociedade dividida após as eleições
