POLÍTICA EXTERNA
Lula diz que aceitará convite para que o Brasil integre a OPEP+
Apesar da adesão, presidente da República minimizou chegada do Brasil à organização
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, neste sábado, 2, que vai aceitar o convite da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados) para que o Brasil, a partir de janeiro de 2024, integre o grupo. A declaração foi feita em Dubai, onde o petista se encontra para participar da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28).
Apesar de afirmar que aceitará o convite da OPEP+, Lula minimizou a chegada do Brasil ao grupo, afirmando que o país não terá poder de decisão na composição, já que será considerado apenas um aliado dos exportadores de petróleo.
“Muita gente ficou assustada: ‘nossa, o Brasil vai participar da OPEP’. O Brasil não vai participar da OPEP, vai participar da OPEP+”, explicou Lula, conforme registro do portal Metrópoles. “Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomarem a decisão e venho embora. Não apito nada”, complementou o presidente da República.
A OPEP foi fundada em 1960 e, 63 anos depois, é composta pelo grupo seleto de 13 países: Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Guiné Equatorial, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo e Venezuela.
Estados Unidos e Rússia, que são os dois maiores produtores de petróleo do mundo, não integram a OPEP, assim como o Brasil, que é o nono maior produtor internacional. Catar, Equador e Indonésia já chegaram a compor o grupo, mas deixaram a instituição de 2016 para cá.
Já a OPEP+, grupo para o qual o Brasil foi convidado, foi fundada em 2016 e, além dos 13 integrantes da OPEP, conta com mais 10 países aliados: Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Oman, Rússia, Sudão do Sul e Sudão.
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