Mandante da morte de Marielle tinha HD com delações contra ele, diz PF
HD foi encontrado pela Polícia Federal na casa de Domingos Brazão
![Domingos Brazão é acusado de ter sido um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x0/Mandante-da-morte-de-Marielle-tinha-HD-com-delacoe0127200500202405251843-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FMandante-da-morte-de-Marielle-tinha-HD-com-delacoe0127200500202405251843.png%3Fxid%3D6231162%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1718295241&xid=6231162)
Um novo relatório da Polícia Federal (PF) aponta que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, preso desde março por suspeita de ordenar o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, mantinha um HD externo com informações sigilosas de delações premiadas contra ela.
Dentre os documentos sigilosos, havia os termos de declaração das delações do ex-presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes de Carvalho Júnior, e de seu filho, Jonas Lopes de Carvalho Neto. Os dois implicaram Brazão em um suposto esquema de corrupção que o levou à prisão em 2017, em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, Brazão teria realizado ameaças aos delatores do caso que resultou em sua prisão em 2017.
O HD foi apreendido pela PF em março e seu conteúdo foi encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF). Na mesma operação, os policiais federais prenderam preventivamente Domingos Brazão, por suspeita de ter mandado matar Marielle Franco em março de 2018.