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Marina 'faz o L' um dia após Congresso impor derrota ao seu ministério

Texto aprovado ontem desidratou o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério dos Povos Indígenas

Publicado quinta-feira, 25 de maio de 2023 às 13:25 h | Autor: Da Redação
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A ministra do Meio Ambiente Marina Silva enalteceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um dia depois de uma dura derrota da pasta, que foi desitrada em votação no Congresso na quarta-feira, 24. Na cerimônia de posse do novo presidente do ICMBio, Mauro Pires, Marina até mesmo fez o símbolo de L com as mãos. As informações são do UOL.  

"Quero agradecer ao povo brasileiro por estarmos aqui, quero agradecer ao presidente Lula por estarmos aqui, inclusive resgatando a função originária de como se escolheria a presidência do ICMBio, que seria por um comitê de busca", disse a ministra. 

O governo não conseguiu reverter perdas socioambientais na MP dos Ministérios. O Texto aprovado retirou funções do Ministério do Meio Ambiente e o Ministério dos Povos Indígenas. 

Uma outra MP, editada no final do governo Jair Bolsonaro (PL), afrouxa as regras de proteção da mata atlântica —itens que tinham sido retirados pelo Senado. O texto segue para sanção de Lula.

A MP dos Ministérios foi editada por Lula logo no início do governo com a nova organização da Esplanada dos Ministérios, apliando o número de pastas de 23 para 37. Por isso, a A orientação do governo era para que parlamentares da base votassem a favor do texto, já que a MP perderá sua validade em 1º de junho. No entanto, o texto, com as emenda dos deputados, aprovado enfraqueceu a pasta de Marina Silva, transferindo as competências para outras pastas. 

"Não é bom para ninguém, inclusive para o Congresso e para o agronegócio", disse Marina sobre a derrota de ontem na Câmara. A ministra ainda afirmou ser necessário "resistir" às pressões contrárias à agenda ambiental devido à composição de frente ampla defendida por Lula.

"O presidente Lula ganhou com o legado da democracia e nós fazemos parte desse legado. É um governo de frente ampla, e queremos estar vinculado a esse legado para que a gente possa ajudar o Brasil a fazer a transição para o desenvolvimento sustentável.

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