Ministro da Defesa assina documento pró-democracia em conferência
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira participa, junto com ministros da Defesa de 21 outros países, de encontro internacional
Ministros da Defesa de 21 países das Américas, incluindo o do Brasil assinaram nesta quinta-feira, 28, uma carta em defesa da paz e da democracia. Eles também condenaram a invasão russa na Ucrânia. O documento marca o encerramento da 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas (CMDA), realizada em Brasília e que começou na segunda, 25.
O documento está em consonância com os compromissos propostos na Carta Democrática Interamericana, que, por sua vez, afirma que “os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la”.
A carta fala em valores e princípios democráticos e declara compromisso com a promoção da paz, preocupação com fluxos migratórios, com a preservação do meio ambiente, com a discussão da área de ciberdefesa e ciberespaço, com a contenção da pandemia, com o reconhecimento da função das mulheres na Defesa e na segurança, dentre outros assuntos.
No documento, é ressaltado que os Estados-Membros da CMDA esperam uma solução pacífica para conflitos armados, citando como exemplo a guerra na Ucrânia e a violência no Haiti.
No ponto específico da Guerra da Ucrânia, Argentina e Brasil, “coerentes com os princípios que regem suas relações internacionais”, reconhecem o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) na busca pela paz e segurança internacionais e consideram aquela organização o foro com mandato adequado para tratar do conflito entre russos e ucranianos. Dessa forma, Argentina e Brasil evitaram condenar a Rússia pela guerra.