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Ministro defende 'lisura' em compras de Viagra e próteses penianas

Em audiência na Câmara, Paulo Sérgio Nogueira afirmou que qualquer pessoa "tem direito a atendimento médico especializado"

Publicado quarta-feira, 08 de junho de 2022 às 17:40 h | Autor: Da Redação
Ministro da Defesa  durante audiência na Câmara dos Deputados para explicar compras de Viagra e próteses penianas
Ministro da Defesa durante audiência na Câmara dos Deputados para explicar compras de Viagra e próteses penianas -

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 8, em audiência na Câmara dos Deputados que houve "lisura e transparência" nas compras de Viagra e próteses penianas pela pasta. O assunto, que é investigado no Tribunal de Contas da União (TCU), veio à tona no início de abril por meio de parlamentares da oposição, que suspeitam de superfaturamento nos contratos.

De acordo com ele, “qualquer cidadão, os militares, seus dependentes, os pensionistas e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas têm direito a um atendimento médico especializado”.

O ministro destacou que a utilização do Citrato de Sildenafila, nome farmacêutico do Viagra, está prevista nos protocolos clínicos e nas diretrizes terapêuticas da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Sistema Único de Saúde (SUS) e prevista na relação nacional de medicamentos essenciais.

Já “a aquisição de próteses é feita sob prescrição médica, destinando-se a suprir as demandas de uso de órteses, de prótese e de material especial no atendimento a pacientes acometidos de patologias, cujo tratamento assim recomenda”, explicou.

Oliveira afirmou que "as compras nas Forças Armadas ocorrem com total transparência e lisura", mas não entrou em detalhes sobre as dúvidas levantadas os deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Alexandre Padilha (PT-SP), que pediram a presença do ministro. Para questões técnicas, Oliveira recorreu a dois assessores da pasta que o acompanhavam, mas as respostas foram tidas como insuficientes pelos oposicionistas.

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