BRASIL
No dia do aniversário do golpe, Exército proíbe comemoração da data
Silêncio é meio-termo entre comemorações à data, típica da gestão Bolsonaro, e divulgação de repúdio ao golpe
Por Da Redação
Dia em que o golpe militar faz 59 anos, esta sexta-feira, 31, não terá celebração pela data, afirmou o Exército, que ainda ameaçou punir quem descumprir a medida.
O período governado pelos militares, entre 1964 e 1985, é repudiado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que fez o Ministério da Defesa adotar o silêncio na data.
A leitura da ordem do dia de 31 de março, em que tropas organizadas pelo Ministério da Defesa chamavam a ditadura de "marco histórico", pararam de ser lidas em 1995, o primeiro ano de mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e voltaram a ser realizadas em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Primeiro ano pós-Bolsonaro, 2023 será um ano em que o Ministério da Defesa adotará o silêncio, ou seja: nem comemoração à data, nem divulgação de repúdio ao golpe.
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