RELAXAMENTO
Operação Faroeste: STJ revoga prisão preventiva de falso cônsul
Decisão se estende à advogada Geciane Souza, esposa de Adailton Maturino
![Caso foi julgado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01190661_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01190661_00.jpg%3Fxid%3D5386052%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721480926&xid=5386052)
Por maioria de votos, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou nesta quarta-feira, 23, a prisão preventiva de Adailton Maturino dos Santos, o falso cônsul da Guiné-Bissau preso pela Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças no Oeste baiano.
Também foi suspensa a prisão preventiva da advogada Geciane Souza Maturino, esposa de Adailton.
O falso cônsul é acusado de pagar propina a desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para obter a posse de terras no estado.
No julgamento no STJ, prevaleceu o entendimento do ministro João Otávio de Noronha, que destacou que todos os demais investigados estão em liberdade. “Não vejo risco para a investigação com a flexibilização da prisão. O que está me preocupando é que nós estamos criando uma prisão preventiva eterna”, afirmou Noronha, cujo voto foi seguido pelos ministros Jesuíno Rissato, Reynaldo Soares da Fonseca e Ribeiro Dantas.
Relator do caso, o ministro Ilan Paciornik votou pela manutenção das prisões preventivas.
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