ORÇAMENTO SECRETO
Opositores tentam justificar uso de emendas do relator
Transferência de recursos foi criticada pela oposição a Bolsonaro por falta de transparência
Questionada por setores de oposição a Jair Bolsonaro (PL), a emenda do relator foi utilizada por oposicionistas do presidente, apontaram ofícios do Congresso enviado ao STF nesta segunda-feira, 9, após cumprimento de determinação da ministra Rosa Weber.
Os oposicionistas do presidente da República que usaram as emendas do relator tentaram justificar de diferentes formas a apropriação dos recursos, que não são claramente discriminadas nos sistemas nos quais é feito o controle da execução orçamentária e por isso passaram a ser chamados de “orçamento secreto”.
Um dos que que tentou justificar foi o senador Humberto Costa (PT-PE), que apoiou R$ 15 milhões para municípios pernambucanos e para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas, mas que disse que soube através da imprensa que as emendas de relator envolviam falta de transparência e distribuição desproporcional entre os parlamentares. O pernambucano se disse arrependido e afirmou que não mais indicará recursos das emendas de relator.
Também senador e correligionário de Humberto Costa, Fabiano Contarato (PT-ES) alegou que indicou os R$ 20 milhões sem saber que se referiam a emendas do relator.
Na Bahia, dos 42 congressistas, sendo 39 deputados federais e três senadores, vinte admitiram ter acessado as emendas do relator, incluindo os senadores Angelo Coronel (PSD) e Otto Alencar (PSD), que não informaram a quantia recebida.
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