POLÍTICA
Pacheco sobre CPI da Braskem: “Agora depende dos líderes”
CPI foi criada em outubro, mas líderes ainda não indicaram os membros
Por Da Redação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) avaliou o início da instalação de Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) para investigar a Braskem por desastre ambiental em Maceió, apontando a necesside de atuação dos líderes partidários. “Eu fiz a leitura no plenário faz um tempo. Agora, depende dos líderes indicarem os membros”, disse à CNN.
Apesar da iminência de um desastre em Maceió, uma CPI não deve mais acontecer mais em 2023, já que o recesso parlamentar tem início em 23 de dezembro. Ainda está na pauta do Senado até lá se debruçar sobre a pauta econômica e sabatinas para a Suprema Corte e a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A CPI de autoria do senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas foi criada em outubro, com leitura do requerimento por Rodrigo Pacheco. No entanto, restam indicações dos membros da comissão por parte dos líderes de partidos, etapa necessária para a instalação.
Desde 2019, quase 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por causa dos riscos dos tremores de terra, que criaram rachaduras nos imóveis da região. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos.
Desde a última quarta-feira, 29, os moradores que permaneceram em áreas que ainda não foram evacuadas estão em alerta.
A Braskem, empresa que opera a mina, informou que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas que também é possível que se estabilize e pare de afundar. No domingo, 3, a Defesa Civil de Maceió indicou a diminuição do ritmo de afundamento da mina de extração de sal-gema número 18, da Braskem, no bairro Mutange.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes