TRABALHO ESCRAVO
"Parte do agro brasileiro vive no século passado", diz Gleisi Hoffman
Presidente do PT comentou sobre “lista suja” com empregadores que têm trabalho análogo à escravidão
Por João Guerra
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, neste sábado, 8, criticou parte do agronegócio brasileiro por ter uma presença significativa na "lista suja" do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última semana. A lista atualizada pelo MTE acrescentou 132 novos empregadores, incluindo pessoas físicas e jurídicas, enquanto eliminou 17 nomes, totalizando agora 289 empresas, das quais 172 estão relacionadas às atividades rurais.
"Das 289 empresas lista suja do trabalho escravo, 172 são de atividades rurais. Parte do agro brasileiro vive no século passado lucrando em cima de trabalhadores, com desmatamento e agrotóxico. Não tem nada de pop nisso", publicou a dirigente petista nas redes sociais.
Das 289 empresas lista suja do trabalho escravo, 172 são de atividades rurais. Parte do agro brasileiro vive no século passado lucrando em cima de trabalhadores, com desmatamento e agrotóxico. Não tem nada de pop nisso.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 8, 2023
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, é crucial divulgar a lista de empresas que utilizam trabalho semelhante à escravidão. Ele destacou a importância de responsabilizar adequadamente aqueles que forem flagrados utilizando esse tipo de mão de obra.
Apesar disso, Marinho enfatizou que o Ministério está buscando uma conscientização nacional dos empregadores para eliminar o trabalho semelhante ao de escravidão. Ele destacou que, somente nos três primeiros meses deste ano, já foram realizados mais de mil resgates de trabalhadores nessas condições. O objetivo é chegar a um entendimento para reduzir ainda mais esses casos e erradicar completamente o trabalho análogo ao de escravo no Brasil.
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