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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Pastor Gilmar Santos é alvo de investigação de corrupção no MEC

Em conversa interceptada pela Polícia Federal, Gilmar disse que as denúncias teriam o objetivo de "atingir o presidente"

Por Da Redação

30/06/2022 - 15:34 h
Em uma chamada interceptava pela PF, pastor diz como se sentia na mira de denúncias
Em uma chamada interceptava pela PF, pastor diz como se sentia na mira de denúncias -

Alvo de uma investigação de suspeita de corrupção no Ministério da Educação (MEC), o pastor Gilmar Santos, em uma conversa interceptada pela Polícia Federal (PF), disse que as denúncias na pasta teriam o objetivo de “atingir o presidente”.

Em São Luís, no Maranhão, Santos conversa com um líder evangélico de uma igreja, na gravação ocorrida no dia 06 de junho. Após as denúncias no MEC, o interlocutor perguntou ao pastor se ele preferia ficar “mais reservado” ou se ainda toparia uma “participação pública” em um evento da Assembleia de Deus no fim deste ano.

Ao se justificar, Santos contou o que achava do escândalo do MEC, que resultou na queda de Milton Ribeiro do comando da pasta.

“Todo esse assunto envolveu mais uma politicagem. Eles querem atingir o presidente, porque conhecem minha influência no país, e estão tentando jogar os evangélicos contra o presidente. Graças a Deus isso casa dia está ficando mais esclarecido e mais resolvido”, disse Santos.

Por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), os dados obtidos pelo jornal O Globo, mostram que Santos esteve dez vezes no Palácio do Planalto desde o início do governo Bolsonaro, enquanto o seu parceiro Arilton Moura visitou a sede do Executivo em 35 ocasiões. Com exceção da Presidência, os pastores foram recebidos na Casa Civil, na Secretaria de Governo, na Secretaria-Geral, entre outros órgãos.

Na agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro foi registrado três encontros com os pastores no Palácio do Planalto: em 25 de abril de 2019, 18 de outubro de 2019 e 14 de outubro de 2020, sendo que em uma dessas visitas, não foi registrada oficialmente pelo Gabinete de Segurança Institucional.

Milton Ribeiro confirmou, em depoimento à PF, que o presidente pediu para receber Santos no MEC, mas negou que o pastor tivesse “tratamento diferenciado”.

Procurados, Santos e Moura não se manifestaram. Santos escreveu em suas redes sociais, após sair da prisão, que estava em “profunda reflexão com o coração quebrantado”. “Não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional”, disse ele.

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Tags:

#MEC, #MinistériodaEducação, #JairBolsonaro, #MiltonRibeiro, #LeideAcessoàInformação

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