PROCESSO POR DIFAMAÇÃO
PGR sugere reconciliação entre Eduardo Bolsonaro e Daniela Mercury
O filho do presidente publicou uma montagem com falas editadas da artista sobre Jesus
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da queixa-crime por difamação movida pela cantora Daniela Mercury contra o deputado federal Carlos Bolsonaro (PL-SP). A manifestação ocorreu na sexta-feira, 26.
Na petição enviada ao ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo sugeriu uma audiência de reconciliação entre os dois.
Lindôra argumentou que a "inobservância desse dispositivo pode dar causa a nulidade do processo". A vice-PGR referendou o entendimento de que a competência do caso é do STF. Avalia que o suposto delito foi cometido no exercício do cargo de deputado, motivo pelo qual o Zero Três teria direito à imunidade parlamentar.
Já o advogado da cantora baiana, José Luis Oliveira Lima, defende que a conduta do deputado não tinha relação de causalidade com a função parlamentar.
Em abril, Daniela processou Eduardo Bolsonaro por distorcer uma fala sua como se tivesse chamado Jesus Cristo de "muito gay" e "muito bicha". O parlamentar publicou em seu perfil no Twitter um vídeo editado atacando a artista pela declaração. Horas depois, ele apagou a postagem. Ela se referia, na verdade, a Renato Russo, seu amigo.
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